domingo, 21 de agosto de 2011

Dicas legais....


Olá amigos e amigas!


pesquisando nos sites amigos deste blog encontramos a reportagem abaixo. Caso você queira visitar o site, o endereço é www.educarparacrescer.abril.com.br e sempre encontramos artigos e dicas interessantes...



Educar


10 dicas para incentivar o seu filho a ler

Conheça atividades simples - e baratas! - que podem transformar seu filho em um pequeno grande leitor

13/04/2011 17:22
Texto Marina Azaredo
Foto: Dreamstime
Foto: Leitura desde cedo: incentive seu filho a ter amor pelos livros
Leitura desde cedo: incentive seu filho a ter amor pelos livros
"Foi assim: eu brincava de construtora, livro era tijolo; em pé, fazia parede, deitado, fazia degrau de escada; inclinado, encostava em um outro e fazia telhado. E quando a casinha ficava pronta eu me espremia lá dentro pra brincar de morar em livro." O relato é de Lygia Bojunga. Quando criança, ela fazia do livro um brinquedo. Já adulta, transformou-se em uma das principais escritoras brasileiras de livros infantis. A história de Lygia ilustra e comprova a teoria de que o contato com os livros desde cedo é importante para incentivar o gosto pela literatura.


Os benefícios da leitura são amplamente conhecidos. Quem lê adquire cultura, passa a escrever melhor, tem mais senso crítico, amplia o vocabulário e tem melhor desempenho escolar, dentre muitas outras vantagens. Por isso, é importante ler e ter contato com obras literárias desde os primeiros meses de vida. Mas como fazer com que crianças em fase de alfabetização se interessem pelos livros? É verdade que, em meio a brinquedos cada vez mais lúdicos e cheios de recursos tecnológicos, essa não é uma tarefa fácil. Mas pequenas ações podem fazer a diferença.


"O comportamento da família influencia diretamente os hábitos da criança. Se os pais leem muito, a tendência natural é que a criança também adquira o gosto pelos livros", afirma Rosane Lunardelli, doutora em Estudos da Linguagem e professora Universidade Estadual de Londrina (UEL). A família tem o papel, portanto de mostrar para a criança que a leitura é uma atividade prazerosa, e não apenas uma obrigação, algo que deve ser feito porque foi pedido na escola, por exemplo. "As crianças precisam ser encantadas pela leitura", diz Lucinea Rezende, doutora em Educação e também professora da UEL.


Para seduzir pela leitura, há diversas atividades que os pais e outros familiares podem colocar em prática com a criança e, assim, fazer do ato de ler um momento divertido. No período da alfabetização - antes dela e um pouco depois também -, especialistas sugerem que se misture a leitura com brincadeira, fazendo, por exemplo, representações da história lida, incentivando a criança a criar os próprios livros e pedindo que a criança ilustre uma história. "Para encantar as crianças pequenas, é essencial brincar com o livro", recomenda Maria Afonsina Matos, coordenadora do Centro de Estudos da Leitura da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (Uesb). Maria Afonsina também dá uma dica: nunca reclame dos preços dos livros diante do seu filho. "O livro precisa ser valorizado", diz ela.


Leia em Educar dicas para transformar o seu filho em fase de alfabetização em um pequeno grande leitor.

quarta-feira, 22 de junho de 2011

Produção de texto na escola e na vida

Confirmando boa parte do que discutimos neste blog e em sala de aula, esse vídeo do professor William R CerejaDoutorado em Lingüística Aplicada e Estudos da Linguagem, da divulgação de seu livro didático para Atual Editora, é bem elucidativo.

Fala de forma simples e clara o quê e como deveria ser a produção de texto na escola: interligada à vida. Não uma produção vazia e num amontoado de frases sem sentido, onde o aluno mostraria que sabe escrever. Mas de uma forma aplicada, coerente, material.

Se é necessário escrever cartas, façamos um projeto e direcionemos essas cartas à Direção da escola, a outra turma. Abaixo assinado? vamos, aprendendo a escrever um abaixo assinado, pedir a Associação de Bairros que providencie um quebra molas na porta da escola. E assim por diante.

Aplicando a produção de texto com a realidade do aluno teremos com certeza um cidadão preparado para a sociedade, além, é óbvio, de um bom escritor.


terça-feira, 21 de junho de 2011

Algumas conclusões...

COESÃO E COERÊNCIA
 Por Jenail Luciana


              Muitos estudantes se atormentam com a coesão e a coerência. Mas, para ser mais preciso é necessário defini-las, pois ajudaria na compreensão dos discentes para elaborar um bom texto. Quando se fala de texto, fala-se de unidade a qual tem relação com coerência e coesão.
             Uma definição de coerência seria unidade de sentido; e coesão, "amarrar" as idéias. Já que a primeira depende da ordenação das idéias; ou seja, do plano do texto e o tema proposto; também dos argumentos, é dizer, da clareza. Clareza consiste em ler o texto, e compreender como está organizada a produção escrita. Quando ele vai redigir, deve planejar as idéias e a intenção comunicativa; portanto, ser claro é como  ver os peixes no fundo do mar.

              Então, ser claro é ser coerente com a ordem das palavras e vocábulos, e dizer, não se contradizer, não confundir o leitor; ou seja, não pôr enunciados desconexos. Então, para escrever sobre coerência, o discente deve estar atento que não haja duas  interpretações, se as informações não harmonizam umas com as outras, o texto é incoerente.
              Quando não se organizam as ideias e as palavras adequadas para o texto, ele fica confusa. Para o texto ser coerente, é necessário que haja uma ligação significativa entre diversas partes; portanto, tudo tem que se escrever logicamente. Então, as classes de palavras, como os substantivos e os verbos devem unidos não apenas para somar ideias, mas também para ter base para que haja sentido no texto.
                 A segunda explicação é sobre coesão. Mas, como "amarrar" as idéias no texto, através das ligações entre frases e parágrafos? Segundo Garcez (2001, p, 115), "quando os mecanismos de coesão textual não são bem utilizados, seja dentro do período, seja entre os períodos ou parágrafos, o texto se prejudica". Esses tecidos ajudam a ter relação na hora de dar significado ao ato de escrever. É complicado relacionar todos os problemas de coesão. Agora, para entender a coesão em profundidade:  
                 A coesão, no entanto, não é só esse processo de olhar constantemente para trás. É também o de olhar para adiante. Um termo pode esclarecer-se somente na frase seguinte. Se minha frase inicial for: João tinha um grande desejo, estou criando um movimento para adiante. Só vamos saber de que desejo se trata na próxima frase: Ele queria ser médico. O importante é cada enunciado estabelecer relações estreitas com os outros a fim de tornar sólida a estrutura do texto. Mas não basta costurar uma frase a outra para dizer que estamos escrevendo bem. Além da coesão, é preciso pensar na coerência. Você pode escrever um texto coeso sem ser coerente.
                  Ou seja,  para fazer qualquer texto, deve-se estar atento à coesão e à coerência. A turma tem que saber como ligar a frase seguinte à anterior, ou seja, não perder o fio do pensamento; e ainda, na frase não ter duplo sentido; para não ter incoerência.
                   O texto também deve possuir uma propriedade básica que é constituir uma unidade semântica. A ocorrência lingüística, para ser texto, tem que ser recebida pelo receptor como um todo significativo. A coerência é o responsável pelo sentido do texto, seus constituintes lingüísticos devem estar integrados e que faça o texto se mostre coeso.
Como podemos perceber, a coesão e a coerência devem estar presentes no corpo todo do texto, para que ele faça sentido, estabeleça relações entre as idéias que o escritor quer passar e seja compreendido pelo leitor. A falta de um desses elementos faz com que o texto perca o sentido e se apresente de forma contraditória. Causado pela incoerência do uso dos elementos de coesão textual.

Referências Bibliográficas:
Site: www.mailxmail.com (acesso dia 17/06/2011)
  • Costa Val, Maria da Graças. Redação e Textualidade/ Maria da Graças Val.- São Paulo: Martins Fontes,1994.- (texto e linguagem).

segunda-feira, 20 de junho de 2011

Mágramática

Composição : Fernando Anitelli





Todo sujeito é livre para conjugar o verbo que quiser
Todo verbo é livre para ser direto ou indireto
Nenhum predicado será prejudicado
Nem tampouco a frase, nem a crase
Nem a vírgula e ponto final
Afinal, a má gramática da vida
Nos põe entre pausas
Entre vírgulas
E estar entre vírgulas
Pode ser aposto
E eu aposto o oposto
Que vou cativar a todos
Sendo apenas um sujeito simples
Um sujeito e sua visão
Sua pressa e sua prece
Que enxerguemos o fato
De termos acessórios para a nossa oração
Adjuntos ou separados
Nominais ou não
Façamos parte do contexto
Sejamos todas as capas de edição especial
Mas, porém, contudo, todavia, não obstante
Sejamos também a contracapa
Porque ser a capa e ser contracapa
É a beleza da contradição
É negar a si mesmo
E negar-se a si mesmo
É muitas vezes encontrar-se com Deus
Com o teu Deus
Sem horas e sem dores
Que nesse momento em que cada um se encontra agora
Um possa se encontrar no outro
E o outro no um
Até por que
Tem horas que a gente se pergunta...
Porque é que não se junta tudo numa coisa só?




Por Daniele R MAciel

domingo, 19 de junho de 2011

PaLaVRa

(Teatro Mágico)



Composição : Fernando Anitelli
Palavra, tenho que escolher a mais bonita,
Para poder dizer coisas do coração.
Dar a letra de quem lê.
Toda palavra escrita ou rabiscada,
No joelho, guardanapo ou chão.
Ponto, pula linha, travessão.
E a palavra vem.
Pequena, querendo se esconder no silêncio,
Querendo se fazer de oração.
Baixinha, como a altura da intenção e na insegurança.
Vírgula, parênteses, exclamação.
Ponto, pula linha, travessão.
E a palavra vem...
Vem sozinha,
Que a minha frase invento pra te convencer.
Vem sozinha,
Se o texto é curto aumento pra te convencer.
Palavra, simples como qualquer palavra
Que eu já não precise falar
Simples como qualquer palavra,
Que de algum modo eu pude mostrar.
Simples como qualquer palavra,
Como qualquer palavra...



O TEATRO MÁGICO 
Saiba mais sobre o grupo acessando  http://oteatromagico.mus.br/wordpress/




Por Daniele R Maciel

Alguns Trabalhos...

Postaremos a seguir, alguns trabalhos sobre produção de Texto apresentados ao CEALE.

A lenda do_gachorro_-_oficina_de_leitura (1)
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Historia da amor
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domingo, 12 de junho de 2011

As muitas leituras....

Na apresentação deste blog em sala de aula, justificava a escolha de nossa imagem à professora, dizendo que apesar das várias hipóteses formuladas jamais poderíamos afirmar com certeza o que ocorrera levando o artista Pré-Histórico  a registrar seu cotidiano.
Amante da leitura e tendo em casa vários exemplares, diversos títulos e tipos de textos, achei essa estória do Maurício de Souza, publicada no número 11 do "Almanaque da Turma da Mônica" de Setembro de 2008,  que ilustra bem isso.
Narra a interpretação do personagem de algumas pinturas pré-históricas. É uma história hipotética, como no próprio decorrer é apontado (..."homem e tiranossauro não viveram na mesma época...") mas ilustra o que mencionei.


(caso tenha dificuldade em visualizar, clique na imagem para  amplia-la)



Então, serve-nos de exemplo para nossas salas de aula: a interpretação das imagens pelos alunos, sejam crianças ou não, nem sempre será a mesma que a nossa. Ou mesmo, a esperada.
Ao professor cabe a delicadeza de ler nas entrelinhas do texto as possíveis interpretações e estar aberto a outras. Pois como nos diz Paulo Freire 
"Ninguém educa ninguém,
 ninguém educa a si mesmo,
 os homens se educam entre si, 
mediatizados pelo mundo."